Cultura Imaterial

MÚSICA CLÁSSICA: O termo ‘Clássico’, em música, é empregado em dois sentidos diferentes. As pessoas, por vezes, usam a expressão ‘música clássica’ considerando toda a música dividida em duas grandes partes: ‘clássica’ e ‘popular’. Para o musicólogo, entretanto, ‘Música Clássica’ tem sentido especial e preciso: é a música composta entre 1750 e 1810, que inclui a música de Haydn e Mozart, bem como as composições iniciais de Beethoven. A serviço da alta nobreza, o músico não passava de um criado que, depois de fornecer música para fundo de jantares e conversas, ia jantar na cozinha com os demais empregados da casa. Para agradar os seus patrões, precisava seguir as tradições musicais. Na sua obra, respeitava e reflectia as emoções da corte. A imaginação criadora não seria bem vinda se representasse a quebra das estruturas tradicionais. Haydn aceitou esse trato e cumpriu as suas obrigações. Mozart não aceitou estes limites e pagou um preço alto pela obstinação em se manter fiel aos seus princípios. As cortes relegaram-no ao esquecimento e deixaram-no morrer como um mendigo. Beethoven foi o primeiro a decidir que não devia obrigações a ninguém e exigiu ser respeitado como artista. Nascia, com Beethoven, o pensamento romântico.




 MÚSICA INSTRUMENTAL: A Música Clássica mostra-se refinada e elegante e tende a ser mais leve, menos complicada que a barroca. Os compositores procuram realçar a beleza e a graça das melodias. A Orquestra está em desenvolvimento. Os compositores deixaram de usar o cravo e acrescentaram mais instrumentos de sopro. Durante o Período Clássico, a música instrumental passou a ter maior importância que a vocal. Nesta época criou-se a Sonata. É uma obra com vários movimentos para um ou mais instrumentos. A Sinfonia é, na realidade, uma sonata para orquestra. O seu número de movimentos passa a ser quatro: rápido – lento – Minueto – muito rápido. Haydn, Mozart e Beethoven foram os maiores compositores de sinfonias do Classicismo. O Concerto consiste numa composição para um instrumento solista contra a massa orquestral. Tem três movimentos: rápido – lento – rápido. Muitas obras foram escritas para o pianoforte, em geral chamado piano para abreviar. Bartolomeu Cristofori, construtor de cravos italiano, havia já concluído por volta de 1700 a fabricação de pelo menos um destes instrumentos. Enquanto as cordas do cravo são tangidas por bicos de penas, o piano tem suas cordas percutidas por martelos, cuja dinâmica pode ser variada de acordo com a pressão dos dedos do executante. Isso daria ao piano grande poder de expressão e abriria uma série de possibilidades novas. No começo o piano demorou a tornar-se popular porque os primeiros modelos eram muito precários. Mas no final do século XVIII o cravo já havia caído em desuso, substituído pelo piano. Principais Compositores Clássicos: P. E. Bach (1714 - 1788), Gluck (1714 - 1787), J. Haydn (1732 - 1809), W. A. Mozart (1756 - 1791)




BALLET CONTEMPORÂNEO: O Ballet Contemporâneo, mais conhecido por Ballet Moderno, foi criado no início do século e ainda preserva o uso das pontas e gestuais ainda muito próximos do Ballet Clássico. Neste estilo de dança a coreografias começam a ter ideologias diferentes. Não há mais uma história que segue uma seqüência de fatos lógicos, mas sim muitos passos do ballet clássico misturados com sentimentos. As roupas usadas no Ballet Contemporâneo são geralmente colants e malhas, como em uma aula normal, para dar maior liberdade de movimento aos dançarinos. É o estilo que vem antes da dança moderna, que esquecerá os passos clássicos, dando ênfase somente aos movimentos corporais. Seu principal difusor foi George Balanchine, em Nova York, com belíssimas coreografias como Serenade, Agon e Apollo.

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